"Oia papai... bião..." - A primeira viagem de avião com a pequena
Recentemente estive em São Paulo... Era aniversário da minha mãe e resolvemos ir lá para passar o dia com ela e aproveitar para levar a pequena para ver a vovó e conhecer outros integrantes da família.
A passagem foi comprada com meses de antecedência e o custo geral não ficou tão pesado.
Como viajei sem a mãe da pequena fui me informar quais eram as regras de embarque e descobri algumas coisas interessantes:
- Normalmente as empresas não cobram passagem para crianças até dois anos (viajando no colo do responsável), mas algumas companhias chegam a cobrar 10% do valor de passagem do adulto em caso de vôo internacional. Caso o bebê viaje em poltrona separada, independentemente do vôo ser doméstico ou internacional, cobra-se de 50% a 75% do valor da passagem do adulto.
- Crianças de 2 a 12 anos é cobrado um valor menor, que varia de 50% a 75% do valor da passagem do adulto, dependendo da empresa e do tipo do vôo. Elas viajam em poltrona separada.
- Crianças acima de 12 anos pagam valor da passagem integral.
- Em vôos domésticos, menores de 16 devem estar acompanhados por pelo menos um dos pais ou por um parente maior de idade de até 3º grau (irmãos maiores de 18 anos, tios, avós e bisavós).
- Pra vôos internacionais, menores de 18 devem necessariamente estar acompanhados por ambos os pais ou responsável legal. Caso a criança esteja acompanhada de apenas um dos pais, é necessário a autorização do outro pai com firma reconhecida em cartório (em duas vias) ou autorização judicial.
- Algumas companhias não cobram tarifa no caso de despacho de cadeirinhas e/ou carrinhos de bebê.
Para maiores informações, veja o blog da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas)
Passagem comprada, documento na mão... e agora?
Primeira coisa que pensei foi na bagagem. Para separar as roupas da pequena fizemos uma conta de 3 mudas de roupa por dia.
No meu caso, como eu não queria lavar roupa no lugar, apesar de estar em casa de parentes, acabei levando 18 conjuntos (variados para dia quentes e frios) e alguns casaquinhos extras.
Fiz a conta também de 5 fraldas por dia (normalmente ela usa 3, mas quis me prevenir)
Atualmente as companhias aéreas cobram para despachar bagagens. O valor varia muito de empresa para a empresa, variando inclusive se você "comprou" esse serviço:
- No balcão ou via internet
- Na hora do vôo ou antecipadamente
- Se o vôo é doméstico ou internacional
- Valor limite de peso
- Etc.
Como viajei de Azul e comprei o serviço on-line junto com as passagens, paguei R$ 60,00 para despachar uma mala até 23 quilos.
Também levei uma bolsa de mão contendo os documentos e itens essenciais para uma criança como mamadeira, roupas, fralda, trocador, remédios...
Mamadeira? E agora? Pode?
Então...
Segundo ANAC não existe regra específica para transporte de líquidos não alcoólicos/inflamáveis em vôos nacionais, limitando-se apenas ao peso da bagagem. Agora para vôos internacionais as coisas mudam completamente de figura, sendo que a própria ANAC indica que os itens de alimentação para bebês sejam inspecionados antes do vôo e devem ser levados na medida certa para a duração da viagem.
Portanto optamos em levar uma com água e outra com leite em pó para fazer uma mamadeira cheia de leite (como o vôo era de apenas uma hora, apenas uma serviria). Também levamos uma garrafinha com água.
Dica: Se possível, se programem para uma ou duas mamadeiras a mais. Não e esqueçam que atrasos podem acontecer e é melhor se precaver.
Malas despachadas, mochila pronta... Tá na hora de ir!
Não posso falar pelos outros pais ou outras crianças, mas posso contar como foi minha experiência.
Para entreter a pequena durante o vôo deixei alguns desenhos do Netflix já baixados no meu celular. Além disso ela escolheu um brinquedo para levar junto. Para o primeiro vôo dela, nada mais justo dela ter escolhido uma Skye de pelúcia.
O vôo de ida foi noturno e a pequena já estava dormindo antes mesmo do embarque. Então foi bem sossegado. Nos ajeitamos na poltrona e ela foi no colo.
No meio do vôo ela acordou tentando entender onde estava. Falamos "você está em um avião e estamos indo ver a vovó". No mesmo instante ela correu para a janela e começou "oi bião, oi... oia... papai, bião... oi...".
Foi encantador.
Posso dizer que não ouve problema de choro, birra ou algo assim. Ela nem deu bola pro celular, ficou olhando para a janela a viagem toda, com os olhos esbugalhados, admirando toda a paisagem noturna das cidades.
Quando pousamos, ela se assustou um pouco com a vibração do avião tocando em solo e reduzindo a velocidade. Mas ao olhar o quanto estávamos tranquilos logo ela também se tranquilizou e voltou a se divertir.
Já na volta, o vôo foi pela manhã e desta vez ela estava bem acordada. O Aeroporto de Campinas é bem maior do que o Aeroporto de Cascavel então ela ficou admirada com a quantidade de aviões que estavam alí. Toda hora chamava a atenção para um diferente.
Quando fomos para a fila ficava estava bem ansiosa para entrar no "bião" novamente. "Vamu papai, bião, vamu...". E a gente "calma, a tia ali precisa liberar para a gente ir...".
Quando embarcados, ela ficava olhando sempre para a janela (celular ignorado novamente) e na decolagem ficava dando tchau para os outros aviões.
Uma graça...
Por fim acabou dormindo durante o vôo e só acordou ao chegarmos em terra, desta vez assustada ou, quem sabe, triste, pois o vôo havia acabado...
Posso te dizer que a minha experiência foi extremamente tranquila. Mas claro que isso irá variar muito de criança para criança.
E não se preocupe princesa, logo logo estaremos viajando por aí novamente.
Um abraço!
"Tau bião, bigada" |
A passagem foi comprada com meses de antecedência e o custo geral não ficou tão pesado.
Como viajei sem a mãe da pequena fui me informar quais eram as regras de embarque e descobri algumas coisas interessantes:
- Normalmente as empresas não cobram passagem para crianças até dois anos (viajando no colo do responsável), mas algumas companhias chegam a cobrar 10% do valor de passagem do adulto em caso de vôo internacional. Caso o bebê viaje em poltrona separada, independentemente do vôo ser doméstico ou internacional, cobra-se de 50% a 75% do valor da passagem do adulto.
- Crianças de 2 a 12 anos é cobrado um valor menor, que varia de 50% a 75% do valor da passagem do adulto, dependendo da empresa e do tipo do vôo. Elas viajam em poltrona separada.
- Crianças acima de 12 anos pagam valor da passagem integral.
- Em vôos domésticos, menores de 16 devem estar acompanhados por pelo menos um dos pais ou por um parente maior de idade de até 3º grau (irmãos maiores de 18 anos, tios, avós e bisavós).
- Pra vôos internacionais, menores de 18 devem necessariamente estar acompanhados por ambos os pais ou responsável legal. Caso a criança esteja acompanhada de apenas um dos pais, é necessário a autorização do outro pai com firma reconhecida em cartório (em duas vias) ou autorização judicial.
- Algumas companhias não cobram tarifa no caso de despacho de cadeirinhas e/ou carrinhos de bebê.
Para maiores informações, veja o blog da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas)
Primeira coisa que pensei foi na bagagem. Para separar as roupas da pequena fizemos uma conta de 3 mudas de roupa por dia.
No meu caso, como eu não queria lavar roupa no lugar, apesar de estar em casa de parentes, acabei levando 18 conjuntos (variados para dia quentes e frios) e alguns casaquinhos extras.
Fiz a conta também de 5 fraldas por dia (normalmente ela usa 3, mas quis me prevenir)
Atualmente as companhias aéreas cobram para despachar bagagens. O valor varia muito de empresa para a empresa, variando inclusive se você "comprou" esse serviço:
- No balcão ou via internet
- Na hora do vôo ou antecipadamente
- Se o vôo é doméstico ou internacional
- Valor limite de peso
- Etc.
Como viajei de Azul e comprei o serviço on-line junto com as passagens, paguei R$ 60,00 para despachar uma mala até 23 quilos.
Também levei uma bolsa de mão contendo os documentos e itens essenciais para uma criança como mamadeira, roupas, fralda, trocador, remédios...
Mamadeira? E agora? Pode?
Então...
Segundo ANAC não existe regra específica para transporte de líquidos não alcoólicos/inflamáveis em vôos nacionais, limitando-se apenas ao peso da bagagem. Agora para vôos internacionais as coisas mudam completamente de figura, sendo que a própria ANAC indica que os itens de alimentação para bebês sejam inspecionados antes do vôo e devem ser levados na medida certa para a duração da viagem.
Portanto optamos em levar uma com água e outra com leite em pó para fazer uma mamadeira cheia de leite (como o vôo era de apenas uma hora, apenas uma serviria). Também levamos uma garrafinha com água.
Dica: Se possível, se programem para uma ou duas mamadeiras a mais. Não e esqueçam que atrasos podem acontecer e é melhor se precaver.
Malas despachadas, mochila pronta... Tá na hora de ir!
Não posso falar pelos outros pais ou outras crianças, mas posso contar como foi minha experiência.
Para entreter a pequena durante o vôo deixei alguns desenhos do Netflix já baixados no meu celular. Além disso ela escolheu um brinquedo para levar junto. Para o primeiro vôo dela, nada mais justo dela ter escolhido uma Skye de pelúcia.
Minha pequena e sua Skye |
O vôo de ida foi noturno e a pequena já estava dormindo antes mesmo do embarque. Então foi bem sossegado. Nos ajeitamos na poltrona e ela foi no colo.
No meio do vôo ela acordou tentando entender onde estava. Falamos "você está em um avião e estamos indo ver a vovó". No mesmo instante ela correu para a janela e começou "oi bião, oi... oia... papai, bião... oi...".
Foi encantador.
Posso dizer que não ouve problema de choro, birra ou algo assim. Ela nem deu bola pro celular, ficou olhando para a janela a viagem toda, com os olhos esbugalhados, admirando toda a paisagem noturna das cidades.
Quando pousamos, ela se assustou um pouco com a vibração do avião tocando em solo e reduzindo a velocidade. Mas ao olhar o quanto estávamos tranquilos logo ela também se tranquilizou e voltou a se divertir.
Observando as luzes das cidades |
Já na volta, o vôo foi pela manhã e desta vez ela estava bem acordada. O Aeroporto de Campinas é bem maior do que o Aeroporto de Cascavel então ela ficou admirada com a quantidade de aviões que estavam alí. Toda hora chamava a atenção para um diferente.
Quando fomos para a fila ficava estava bem ansiosa para entrar no "bião" novamente. "Vamu papai, bião, vamu...". E a gente "calma, a tia ali precisa liberar para a gente ir...".
Quando embarcados, ela ficava olhando sempre para a janela (celular ignorado novamente) e na decolagem ficava dando tchau para os outros aviões.
Uma graça...
Por fim acabou dormindo durante o vôo e só acordou ao chegarmos em terra, desta vez assustada ou, quem sabe, triste, pois o vôo havia acabado...
Posso te dizer que a minha experiência foi extremamente tranquila. Mas claro que isso irá variar muito de criança para criança.
E não se preocupe princesa, logo logo estaremos viajando por aí novamente.
Um abraço!
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